Como funciona a carência por doenças preexistentes?
Você sabe como funciona a carência por doenças preexistentes? Quando o conveniado adquire um contrato, buscando o serviço do plano, ele precisa aguardar um certo período de tempo até que possa começar a usar os benefícios do convênio como consultas, exames e cirurgias.
O intervalo que o recém-conveniado fica à espera se chama carência, porém, quando se trata de doenças preexistentes, são estabelecidos outros critérios, logo, é essencial estar sabendo as regras estabelecidas para cada caso.
Algumas pessoas desconhecem tais fatores e, por isso, vamos trazer aqui algumas explicações sobre o assunto, para que não se criem mais dúvidas quanto o assunto.
O que são doenças preexistentes?
De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde), uma doença preexistente indica que a pessoa já convive com uma enfermidade e tem conhecimento disso antes de contratar seu plano de saúde.
O termo não vem de conceitos médicos e sim, jurídicos, tendo como base a diferenciação de tratamentos que são de responsabilidade das seguradoras de saúde e os que são de responsabilidade do cliente.
Por isso, saber e conhecer doenças preexistentes é essencial na hora de contratar uma operadora de planos de saúde, pois é necessário que todas elas sejam declaradas antes de assinar o contrato, assim, o interessado terá mais chances de ter a cobertura certa oferecida para ele antes da assinatura.
Por que existe a carência por doenças preexistentes?
A carência por doenças preexistentes é justificável, visto que as empresas que oferecem os contratos de planos de saúde precisam primeiro ter condições financeiras de oferecer seus serviços.
Imaginemos, por exemplo, que a pessoa que está com alguma doença vai precisar passar por vários exames, consultas ou até mesmo procedimentos cirúrgicos. Pensando nisso, ela resolveu contratar um plano que custa R$250 por mês.
Porém, depois de 60 dias, ela resolveu cancelar o convênio por já ter feito tudo o que era necessário.
Se o sistema fosse assim, as operadoras não teriam como se sustentar como instituição e nem conseguiriam oferecer seus serviços
Planos funcionam semelhantemente a alguns tipos de seguros, logo, essas contribuições recorrentes são a base do custeio dos exames, consultas e cirurgias que disponibilizam
Além disso, a ideia é que os serviços prestados não sejam precisos, mas que estejam lá quando for necessário.
Preciso tratar de uma doença preexistente, o que fazer?
Como já dissemos, doenças e lesões pré existentes são aquelas que, como o próprio nome indica, são conhecidas pelo consumidor interessado no plano de saúde antes que ele assine o contrato.
Como o interessado necessita informar a empresa do convênio sobre sua situação antes de começar a usufruir dos benefícios, ele terá cobertura parcial temporária até que cumpra dois anos de carência.
Assim, enquanto o usuário do plano estiver passando por esse período, ele tem a possibilidade de ser atendido para tratar dessas doenças.
Se existirem casos onde será necessário o uso de procedimentos de alta complexidade, de leitos de alta tecnologia (CTI e UTI) e/ou cirurgias advindas dessas doenças preexistentes, será necessário aguardar cerca de dois anos de carência.
Todavia, em algumas situações, se o interessado quiser ser atendido sem aguardar, ele pode pagar um valor adicional.
Quais são alguns exemplos de doenças preexistentes?
Abaixo, alguns exemplos de enfermidades que podem levar a carência de plano de saúde por doenças preexistentes:
- Hipertensão arterial sistêmica;
- Diabetes mellitus (Tipo 2);
- Infarto agudo do miocárdio;
- Acidente vascular encefálico (derrame);
- Miopia, astigmatismo e outras alterações de visão;
- Catarata;
- Anemias;
- AIDS;
- Deficiência de vitaminas;
- Doenças genéticas;
- Doenças cardíacas;
- Câncer;
- Doenças congênitas;
- Hérnias;
- Pedra na vesícula ou nos rins;
- Gravidez
Não cometamos confusões: todas as doenças e condições médicas do mundo podem ser preexistentes, porém, elas precisam ter se iniciado antes do interessado contratar o convênio de saúde.
Como definir a data de início da doença?
Estipular datas de início de doenças é algo difícil, afinal, algumas doenças podem ser contraídas e só detectadas por exames ou sintomas muito depois.
Além disso, a própria medicina considera essa tarefa quase impossível, considerando a fisiopatologia da maioria das enfermidades.
Porém, isso não importa muito para os contratos, visto que apenas o momento do diagnóstico importa, ou seja, deve constar no contrato o momento que o interessado no plano, por meio de um médico, comprovadamente passou a estar ciente que está com algo.
Logo, mesmo que a pessoa seja hipertensa ou diabética há dez anos, só no momento que ela foi diagnosticada, por exemplo, há dois meses, conta-se como data relevante para o contrato.
Como deve ser feito o relato das doenças preexistentes?
A partir do momento que se contrata um plano de saúde, a pessoa com doenças preexistentes pode preencher uma declaração de que possui tais problemas, assim se comprometendo a colocar tudo no papel de forma verídica e que, caso contrário, pode inclusive ser acusada de fraude.
Por parte da empresa, ela deve garantir o sigilo dessas informações, que não podem ser compartilhadas com terceiros ou divulgadas.
Devo procurar uma empresa para me ajudar com carência por doenças preexistentes?
É preciso lembrar que algumas empresas podem se recusar a garantir a assistência necessária no período de carência por doenças preexistentes, por isso, sempre verifique e escolha bem qual plano de saúde você irá contratar.
Porém, você pode contar com uma empresa que te ajude a encontrar um convênio em meio a vários planos, desde os mais simples até os mais complexos, que cubram suas necessidades médicas.
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